Adeus
ó terra de Folques.
No terreiro tens teu chorão.
Por
causa das raparigas.
É
que os rapazes lá vão.
És
terra hospitaleira.
Sabes
sempre receber.
Com
teus prados verdejantes.
Tua
ribeira a correr.
A
senhora do Monte-Alto.
É
Santa Arganilense.
Mas
ela também protege.
O
nosso povo Folquense.
A
senhora do Monte-Alto.
Tanta
Fé dá ao povo.
Até
quem não é daqui.
Vem Arganil por ti.
E em oração te louvam.
Temos
nela uma amiga.
Somos
da Assistência Folquense.
Dá
saúde a todos nós.
A vida assim se vence.
Eu
sou como a trovoada.
Que
do céu à terra vem.
Sempre
deixa que falar.
Ou aqui ou mais além.
És
velho não fiques triste.
Deves
sentir alegria.
Triste
é quando não existe.
Pão
e paz todos os dias.
D.A.
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