FOLQUES, por Dalila Almeida


Adeus ó terra de Folques.

No terreiro tens teu chorão.

Por causa das raparigas.

É que os rapazes lá vão.


És terra hospitaleira.

Sabes sempre receber.

Com teus prados verdejantes.

Tua ribeira a correr.


A senhora do Monte-Alto.

É Santa Arganilense.

Mas ela também protege.

O nosso povo Folquense.


A senhora do Monte-Alto.

Tanta Fé dá ao povo.

Até quem não é daqui.

Vem Arganil por ti.

E em oração te louvam.


Temos nela uma amiga.

Somos da Assistência Folquense.

Dá saúde a todos nós.

A vida assim se vence.


Eu sou como a trovoada.

Que do céu à terra vem.

Sempre deixa que falar.

Ou aqui ou mais além.

 

És velho não fiques triste.

Deves sentir alegria.

Triste é quando não existe.

Pão e paz todos os dias.

 

D.A.

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